BRASIL – Governo anuncia PAC que irá injetar R$ 1,7 trilhão nos estados brasileiros, visando impulsionar economia nacional.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lançou nesta sexta-feira, dia 11 de agosto, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro (RJ), às 10h, o Novo PAC. O programa tem como objetivo investir R$ 1,7 trilhão em todos os estados do Brasil.

Os investimentos previstos no Novo PAC são divididos da seguinte forma: R$ 371 bilhões serão recursos do Orçamento Geral da União (OGU), R$ 343 bilhões virão das empresas estatais, R$ 362 bilhões serão obtidos por meio de financiamentos e R$ 612 bilhões serão provenientes do setor privado.

Uma novidade do programa é a inclusão do eixo “INCLUSÃO DIGITAL E CONECTIVIDADE”, que terá um investimento total de R$ 28 bilhões. Esse eixo visa levar internet de alta velocidade a todas as escolas públicas e unidades de saúde, além de expandir a rede 5G e levar o 4G a rodovias e regiões remotas.

Outro destaque do Novo PAC é o eixo “SAÚDE”, que contará com um investimento total de R$ 31 bilhões. Nesse eixo, serão construídas novas unidades básicas de saúde, policlínicas e maternidades, além da compra de mais ambulâncias para melhorar o acesso a tratamento especializado. O programa também investirá no complexo industrial de saúde, fortalecendo a oferta de vacinas e hemoderivados, e em telessaúde para aumentar a eficiência em todos os níveis de atendimento à população.

A educação também recebeu atenção especial no Novo PAC. O eixo “EDUCAÇÃO” terá um investimento total de R$ 45 bilhões, que serão destinados à construção de creches e escolas de tempo integral, além da modernização e expansão de Institutos e Universidades Federais. O programa visa impulsionar a permanência dos estudantes nas escolas, promover a alfabetização na idade certa e incentivar a produção científica no Brasil.

O eixo “INFRAESTRUTURA SOCIAL E INCLUSIVA” visa garantir o acesso da população a espaços de cultura, esporte e lazer, apostando no convívio social e na redução da violência. Serão investidos R$ 2 bilhões nesse eixo.

Para garantir a adaptação das cidades às mudanças climáticas e oferecer uma melhor qualidade de vida para a população, o eixo “CIDADES SUSTENTÁVEIS E RESILIENTES” terá um investimento total de R$ 610 bilhões. Serão construídas novas moradias do programa Minha Casa Minha Vida, além de investimentos em mobilidade urbana sustentável, urbanização de favelas, esgotamento sanitário, gestão de resíduos sólidos e contenção de encostas e combate a enchentes.

O eixo “ÁGUA PARA TODOS” garantirá água de qualidade e em quantidade para a população, chegando até as áreas mais remotas do país. Serão investidos R$ 30 bilhões em recursos hídricos, com ações integradas de preservação, conservação e recuperação das bacias hidrográficas.

O eixo “TRANSPORTE EFICIENTE E SUSTENTÁVEL” reunirá os investimentos em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias em todos os estados do Brasil, buscando reduzir os custos da produção nacional para o mercado interno e aumentar a competitividade do país no exterior. Serão investidos R$ 349 bilhões nesse eixo.

Para lidar com os desafios da transição e segurança energética, o eixo “TRANSIÇÃO E SEGURANÇA ENERGÉTICA” garantirá a diversidade da matriz energética, a soberania brasileira e a eficiência energética do país. Serão investidos R$ 540 bilhões no desenvolvimento de fontes renováveis de energia.

No eixo “DEFESA”, serão realizados investimentos de R$ 53 bilhões para equipar o país com tecnologias de ponta e aumentar a capacidade de defesa nacional.

Além dos investimentos já anunciados, a partir de setembro, o Governo Federal lançará editais que somam R$ 136 bilhões para seleção de outros projetos prioritários de estados e municípios nas áreas de Cidades, Saúde, Educação, Cultura e Esporte.

O Novo PAC surge como uma proposta para mudar a vida no Brasil atual e para as futuras gerações. Através de uma forte parceria entre o Governo Federal, o setor privado, estados, municípios e movimentos sociais, espera-se gerar emprego e renda, reduzir desigualdades sociais e regionais, promover a transição ecológica, o crescimento com inclusão social e a sustentabilidade ambiental.

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