De acordo com a ministra Marina Silva, essa contribuição será fundamental para financiar projetos e ideias que visam reduzir o desmatamento, proteger a biodiversidade, melhorar a qualidade de vida das comunidades locais e promover o desenvolvimento sustentável na região amazônica. Essas diretrizes já foram aprovadas pelo Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA).
Um ponto que a ministra destacou nas redes sociais é que esse recurso ajudará a financiar esforços para alcançar o desmatamento zero até 2030, além de fomentar o desenvolvimento sustentável na região amazônica.
Outro dado relevante é que, segundo o sistema Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a retomada das ações de fiscalização durante o atual governo já resultaram em uma queda de 42,5% da área sob alertas de desmatamento na Amazônia Legal, de janeiro a julho deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.
O Fundo Amazônia, criado em 2008, foi retomado em janeiro deste ano após quatro anos de paralisação, decisão tomada pelo governo anterior que acabou extinguindo o Comitê Orientador (COFA). Durante esse período, cerca de R$ 3,9 bilhões doados pela Noruega e Alemanha ficaram sem uso.
Desde janeiro deste ano, já foram anunciadas diversas novas doações para o Fundo Amazônia, totalizando mais de R$ 3,4 bilhões. A Alemanha comprometeu-se a contribuir com R$ 190 milhões, o Reino Unido anunciou uma doação de R$ 500 milhões, os Estados Unidos prometeram R$ 2,5 bilhões, a União Europeia anunciou R$ 100 milhões e a Suíça doará R$ 30 milhões.
Essas doações certamente serão fundamentais para o avanço das iniciativas de combate ao desmatamento e desenvolvimento sustentável na Amazônia, garantindo um futuro mais preservado e equilibrado para esta importante região do planeta.