Agricultura familiar terá crédito de R$ 39,4 bilhões

No Plano Safra 2021/2022, cerca de R$ 39,4 bilhões serão destinados à agricultura familiar. Desse total, serão R$ 21,74 bilhões para custeio e comercialização e R$ 17,6 bilhões para investimentos. O valor total representa um crescimento de 19% na comparação com a safra anterior, na qual o recurso destinado aos pequenos agricultores foi de R$ 33 bilhões. Considerando apenas os valores para custeio, o aumento foi de 12%, e para investimento o aumento foi de 29%.

“São recursos muito significativos, que demandaram esforço grande do Governo para que a gente pudesse chegar a esse número. Este, sem dúvida nenhuma, dentro do Plano Safra, é o maior crescimento de todas as linhas”, ressaltou o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Fernando Schwanke.

As operações de crédito, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), terão taxas de juros de 3% e 4,5%. “Talvez esse seja um dos juros mais baratos da história do Plano Safra comparados à taxa Selic. Isso mostra o efetivo compromisso do Governo com a agricultura familiar para que os investimentos e o custeio continuem sendo feitos”, afirmou Schwanke.

O ministério também aumentou a renda bruta de enquadramento para beneficiários do Pronaf de R$ 415 mil para R$ 500 mil. “Essa era uma luta muito antiga dos agricultores e representa uma grande vitória, porque traz de volta agricultores que acabaram sendo excluídos pela questão da renda”, afirmou o secretário.

Além disso, a pasta também aumentou o limite de crédito de investimento de R$ 330 mil para R$ 400 mil para as atividades de suinocultura, avicultura, aquicultura, carcinicultura e fruticultura. Para os demais empreendimentos, o limite passou de R$ 165 mil para R$ 200 mil. O teto do crédito para construções ou reformas (linha habitação do Pronaf) passou de R$ 50 mil para R$ 60 mil.

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“Esse plano privilegia a agricultura familiar e os pequenos agricultores. Dentro do possível, conseguimos privilegiar aqueles que precisam de crédito”, explicou a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.

 

Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

 

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