SENADO FEDERAL – Superintendente da Fundação Amazônia Sustentável prestará depoimento em CPI das ONGs sobre uso de recursos recebidos de origem estrangeira

A CPI das ONGs realizará nesta terça-feira (12) o depoimento do superintendente geral da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), Virgilio Mauricio Viana. Ele está à frente da ONG desde 2008 e será questionado sobre a atuação da entidade nos anos de 2017 e 2018. A convocação atende ao requerimento do senador Plínio Valério (PSDB-AM), presidente da CPI.

Plínio afirma que existem diversas menções à FAS nos depoimentos e documentos entregues à comissão, relacionados ao uso de recursos públicos provenientes do exterior. Esse tipo de financiamento tem despertado a atenção de alguns parlamentares, como Plínio e Marcio Bittar (União-AC), que questionam se há a preservação do interesse nacional e se as populações da Amazônia são beneficiadas. Em pronunciamento no Plenário em agosto, Plínio questionou a destinação dos valores recebidos pela ONG através do Fundo Amazônia, que recebe doações de outros países para a preservação do bioma.

Em relação aos requerimentos, na segunda parte da reunião, os parlamentares irão votar dois deles. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) solicita uma diligência externa em Chapadão dos Parecis, no Mato Grosso, com o objetivo de conhecer a etnia indígena Haliti-Paresi. Para Nelsinho, as aldeias da região são um exemplo positivo de utilização da agricultura pelos povos indígenas.

Além disso, o colegiado também irá analisar um convite para o depoimento do presidente do Instituto Socioambiental (ISA), Marcio Santilli, a pedido de Plínio. O ISA é uma ONG que recebeu diversas menções e críticas durante os trabalhos da CPI, como ocorreu em uma reunião com lideranças indígenas em junho.

A oitiva está marcada para acontecer no plenário 6 da Ala Senador Nilo Coelho, no anexo II do Senado Federal.

A comissão parlamentar de inquérito foi instalada em 14 de junho com o objetivo de investigar as atividades de organizações não governamentais financiadas com dinheiro público na região da Amazônia desde 2001. O prazo para a conclusão dos trabalhos é de até 130 dias, ou seja, pouco mais de seis meses.

É importante ressaltar que a reprodução deste texto deve citar a Agência Senado como fonte.

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