O autor da PEC argumenta que a limitação é necessária para preservar a imparcialidade das Forças Armadas, evitando interferência política através de candidaturas militares. Wagner defende que a participação de militares da ativa em eleições poderia prejudicar a integridade e o papel neutro das Forças Armadas no cenário político do país. A proposta, que ainda será discutida em uma sessão temática, busca assegurar a separação entre as atividades militares e as questões políticas do país.
No entanto, nem todos os senadores concordam com a PEC. Flávio Bolsonaro (PL-RJ) expressou sua oposição à proposta, argumentando que a limitação deveria alcançar não apenas os militares, mas também outras categorias profissionais. O senador ressaltou a importância de garantir a igualdade de direitos e oportunidades, e questionou a abrangência da restrição apenas aos militares da ativa.
A data da sessão temática para debater a PEC 42/2023 será agendada pela Secretaria-Geral da Mesa do Senado, onde os senadores terão a oportunidade de expor suas opiniões e discutir os impactos da proposta. O tema promete gerar intensos debates e decisões cruciais para o futuro político e militar do país. O embate entre os defensores e opositores da PEC reflete a complexidade das relações entre militares e política, colocando em evidência a necessidade de encontrar um equilíbrio que respeite a democracia e a instituição militar.