SENADO FEDERAL – Senador Hamilton Mourão fala sobre desafios globais e ressalta preocupações com Oriente Médio e “terceiro-mundismo” em pronunciamento no Senado.

No pronunciamento realizado no Plenário nesta segunda-feira (18), o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) abordou os desafios globais que marcaram o ano, segundo a sua visão. Durante sua fala, ele destacou a disputa entre os Estados Unidos e a China pela hegemonia militar, tecnológica, política e econômica. Além disso, mencionou a situação enfrentada pela China devido às políticas adotadas durante a pandemia da covid-19, à bolha imobiliária e ao regime fechado do país. O senador também citou a guerra entre Rússia e Ucrânia, elogiando a resiliência russa diante das sanções ocidentais, e manifestou preocupação com o conflito entre o Hamas e Israel no Oriente Médio.

Mourão fez questão de ressaltar sua preocupação com o ressurgimento do “terceiro-mundismo”, especialmente em relação ao chamado Sul Global. Ele afirmou que o Brasil não deve se juntar a essa visão de esquerda, mas sim reafirmar sua própria identidade e evitar interferir nos assuntos internos de outros países. Ele criticou a postura do governo brasileiro ao se meter nas eleições na Argentina e não comparecer à posse do governo argentino, considerando isso um vexame.

Outro tema enfatizado pelo parlamentar foi a importância de um processo de transição energética para impedir o aumento desproporcional da temperatura global. Ele afirmou que o Brasil não é responsável pelo aquecimento global, mas está disposto a contribuir com soluções ambientais.

O senador fez questão de ressaltar que o Brasil não deve nada para ninguém e que, lamentavelmente, se apresenta muitas vezes como se estivesse pedindo desculpas ao resto do mundo pelo aquecimento global. Ele deixou claro que o Brasil não é, não foi e nunca será responsável pela marca atingida em termos de aquecimento global e que é necessário deixar isso claro em qualquer fórum internacional.

Com base em suas declarações, o senador Hamilton Mourão demonstra uma visão crítica em relação às posturas do governo brasileiro em questões de política internacional e ambiental, defendendo a necessidade de reafirmar a identidade nacional e promover soluções sustentáveis sem interferir nos assuntos internos de outros países.

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