Bittar levanta questionamentos sobre como essas ONGs estão utilizando esses recursos. Segundo ele, grande parte do dinheiro arrecadado é gasto em cursos, palestras e funcionários. No entanto, o senador ressalta que é preciso pensar em como ensinar atividades e impulsionar o desenvolvimento em uma região que não conta com estradas. Como as pessoas poderão levar seus produtos para serem produzidos se não há condições adequadas de transporte? Essas são questões levantadas pelo parlamentar, que destaca a necessidade de soluções práticas e efetivas.
Além disso, Bittar expressa sua insatisfação com a postura dos países ricos em relação à Amazônia. Segundo ele, esses países não têm cumprido suas promessas de compensação. O senador cita a Noruega, responsável pelo financiamento do Fundo Amazônia, como um exemplo disso. Ele destaca que, apesar de se posicionar como um país preocupado com o meio ambiente, a Noruega aumentou sua exploração de petróleo no Mar do Norte.
Bittar considera contraditória a postura dos países ricos, que são os maiores responsáveis pela emissão de carbono na atmosfera devido à queima de combustíveis fósseis, mas que ao mesmo tempo se beneficiam do discurso ambientalista. O senador destaca a incoerência dessas nações, que prometem ajudar a região amazônica, mas não cumprem suas promessas. Ele conclui seu pronunciamento criticando a falta de ação efetiva por parte desses países.
Essas palavras do senador Marcio Bittar mostram a preocupação com a situação da região amazônica, bem como com a atuação das ONGs e o descumprimento das promessas de compensação por parte dos países ricos. É necessário buscar soluções que realmente atendam às necessidades da população amazônica, levando em conta suas especificidades e desafios. A região amazônica é um patrimônio brasileiro e mundial, e é fundamental que sejam adotadas medidas eficazes para sua preservação e desenvolvimento sustentável.
