SENADO FEDERAL – Senador critica ministro do STF por morte de preso em pronunciamento no Senado e pede retirada de tornozeleiras eletrônicas.

O caso da morte de Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos, preso no Complexo Penitenciário da Papuda em Brasília, ganhou destaque no Senado na última terça-feira (21) durante o pronunciamento do senador Cleitinho (Republicanos-MG). O parlamentar criticou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por solicitar informações para averiguar uma possível falha dos agentes penitenciários no caso.

Cleitinho fez questão de ressaltar que Cleriston Pereira da Cunha era empresário, casado e pai de duas filhas, e estava com a saúde debilitada, sofrendo de diabetes, hipertensão e utilizando medicamentos controlados. O senador argumentou que Cunha era réu primário, sem antecedentes criminais, e estava colaborando, e que há 80 dias havia recebido uma ordem de soltura, ou seja, deveria estar em casa com sua família. Para Cleitinho, a responsabilidade pela situação não recaía sobre os agentes penitenciários, mas sim sobre o ministro Alexandre de Moraes.

Além disso, o senador solicitou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, marcasse uma audiência com Moraes para pedir a retirada das tornozeleiras eletrônicas dos presos que estão sendo monitorados. Segundo ele, indivíduos como o ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, e outros envolvidos em casos de corrupção e desvio de dinheiro deveriam ser os alvos do monitoramento eletrônico, não pessoas como Cleriston Pereira da Cunha.

Cleitinho também fez uma sugestão para que o Senado analisasse o projeto de lei que concede anistia aos acusados e condenados em razão das manifestações (PL 5.064/2023), de autoria do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

O caso despertou intensos debates no Senado, com senadores expressando suas opiniões e demandando ações a respeito do ocorrido. As circunstâncias da morte de Cleriston Pereira da Cunha e a atuação do ministro Alexandre de Moraes no caso continuam a gerar repercussão e prometem ser tema de futuras discussões no Senado.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo