SENADO FEDERAL – Senador Cleitinho defende o fim do voto secreto no Senado para escolha de ministros do STF em pronunciamento no Plenário

Em discurso no Plenário do Senado nesta terça-feira (5), o senador Cleitinho (Republicanos–MG) trouxe à tona a discussão sobre o voto secreto para a escolha de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar argumentou que, no caso da indicação de Flávio Dino para ocupar a vaga deixada por Rosa Weber, muitos colegas senadores já manifestaram publicamente seu posicionamento, o que, na visão de Cleitinho, invalida a necessidade do voto secreto. Além disso, ele defendeu o fim do voto de abstenção no Parlamento.

Cleitinho, enfaticamente, sustentou que os senadores têm a obrigação de votar “sim” ou “não” em todas as questões que são apresentadas, ressaltando que a população os elegeu para representá-la. Nesse sentido, ele reforçou a necessidade de acabar com a abstenção e com o voto secreto, argumentando que, como representantes do público, suas decisões devem ser transparentes e públicas.

O senador também expressou sua oposição à nomeação de Flávio Dino para o STF, destacando que não concorda com a ideia de que a indicação dos ministros da Suprema Corte seja exclusivamente uma prerrogativa do presidente da República. Ele argumentou que, se a situação fosse inversa, ou seja, se o presidente em questão fosse Jair Bolsonaro e a indicação fosse de um advogado próximo a ele, Cleitinho votaria contra da mesma forma.

O parlamentar ressaltou a importância da independência e transparência na escolha dos ministros do STF, uma vez que serão eles os responsáveis por julgar ações que impactam diretamente o trabalho do Senado. Cleitinho fez questão de salientar que sua opinião não se restringe apenas a Flávio Dino, mas se estende a qualquer indicação feita por presidentes, independentemente de sua filiação política.

Em suma, o posicionamento do senador Cleitinho reflete a preocupação com a transparência e a representatividade das decisões tomadas no âmbito do Senado, especialmente no que diz respeito à escolha dos ministros do STF. Sua defesa pelo fim do voto secreto e da abstenção e sua oposição à forma de indicação dos ministros demonstram sua busca por um sistema mais transparente e público. A discussão levantada por Cleitinho certamente contribuirá para uma reflexão mais ampla sobre esses temas dentro da Casa.

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