De acordo com o parlamentar, a prática de armazenar água da chuva para uso na agricultura é uma tradição trazida pelos imigrantes alemães e italianos que se estabeleceram em seu estado no início do século XX, e que se mostra como uma alternativa ambientalmente sustentável. A justificativa para a modificação do Código Florestal se baseia na necessidade de adequar a legislação às práticas agrícolas tradicionais, possibilitando o desenvolvimento sustentável das propriedades rurais.
A proposta gerou debates acalorados entre os senadores, com defensores ressaltando a importância da medida para o estímulo à atividade agrícola e a preservação do meio ambiente. Por outro lado, críticos argumentaram que a flexibilização das regras do Código Florestal poderia resultar em danos ambientais significativos, prejudicando a proteção dos cursos d’água localizados em APPs.
Após intensas discussões, o projeto foi aprovado pelo Plenário do Senado, com a maioria dos parlamentares concordando com a visão do autor da proposta sobre a importância da medida para o desenvolvimento sustentável da agricultura. A partir de agora, o texto segue para apreciação na Câmara dos Deputados, onde deverá passar pelo mesmo processo de análise e votação.
A possível modificação do Código Florestal Brasileiro está gerando grande expectativa tanto entre os defensores da medida quanto entre os críticos. Agora, o debate sobre a adequação das práticas agrícolas à legislação ambiental segue em pauta, aguardando a próxima etapa do processo legislativo.