De acordo com o texto aprovado, fica vedada a concessão de decisão monocrática que suspenda a eficácia de uma lei. Essa medida visa reduzir o poder individual de um magistrado em tomar decisões que tenham grande impacto no ordenamento jurídico do país. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), destacou que a PEC não se trata de uma retaliação, mas sim de um aperfeiçoamento do processo legislativo para garantir um melhor equilíbrio entre os Poderes.
A PEC 8/2021 teve um amplo debate no Senado antes de sua aprovação. Senadores favoráveis e contrários à proposta expressaram suas opiniões sobre o tema, defendendo suas posições com argumentos jurídicos e políticos. O resultado final demonstrou uma clara maioria em favor da aprovação da PEC, o que reflete um consenso entre os parlamentares presentes.
Durante a discussão da PEC, vários aspectos foram abordados, incluindo a independência dos magistrados, a separação de poderes e a necessidade de conferir maior segurança jurídica às decisões tomadas pelos tribunais superiores. A PEC 8/2021 foi vista como uma medida importante para garantir que as decisões judiciais sejam fruto de um debate amplo e democrático, envolvendo mais de um membro do tribunal.
Diante da aprovação da PEC, o próximo passo será a sua promulgação, que tornará a proposta de emenda parte integrante da Constituição Federal. Com isso, as decisões monocráticas em tribunais superiores estarão sujeitas a novas regras e limitações, visando aperfeiçoar o funcionamento do sistema judiciário do país.