SENADO FEDERAL – Sargento nega envolvimento em ataques durante depoimento à CPMI.

O sargento Luis Marcos dos Reis, ex-auxiliar do tenente-coronel Mauro Cid na Ajudância de Ordens do Palácio do Planalto, compareceu nesta quinta-feira (24) para prestar depoimento à CPMI do 8 de Janeiro. O sargento está preso há três meses sob suspeita de envolvimento em um esquema de falsificação de cartões de vacinas e foi convocado para esclarecer a sua participação na organização dos atos ocorridos em janeiro deste ano.

Durante seu depoimento, Reis negou veementemente as acusações e afirmou que, embora tenha comparecido à manifestação, quando chegou ao local a situação já estava sob controle. Ele também destacou seu arrependimento em ter participado do evento. O sargento foi questionado sobre movimentações financeiras atípicas e sobre o relatório do Coaf mencionado pela relatora da CPMI, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Reis admitiu que considera o relatório “complicado de entender”.

A convocação do sargento para prestar depoimento foi motivada pela suspeita de envolvimento na organização dos atos que ocorreram em janeiro deste ano em Brasília. Os atos foram marcados por manifestações de apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro, que contestavam a validade das eleições de 2018, que deram a vitória ao atual presidente, Jair Bolsonaro.

O depoimento de Reis ganhou destaque devido às acusações que recaem sobre ele de participação em um esquema de falsificação de cartões de vacinas. Essa investigação vem sendo conduzida em paralelo com as investigações dos atos de janeiro, mas ainda não há provas concretas de uma conexão entre os dois casos.

A CPMI do 8 de Janeiro tem como objetivo investigar a organização e os possíveis financiadores dos atos que ocorreram em janeiro deste ano. A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama, tem se empenhado em obter informações sobre as movimentações financeiras relacionadas aos atos e destacou durante o depoimento do sargento Reis as movimentações atípicas identificadas pelo Coaf.

No entanto, Reis afirma que as acusações são infundadas e reitera seu arrependimento em ter participado dos eventos. Ele aguarda agora a conclusão das investigações para provar sua inocência e espera que a verdade prevaleça. A CPMI continua seu trabalho de apurar os fatos e buscar esclarecimentos sobre os atos ocorridos no dia 8 de janeiro.

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