SENADO FEDERAL – “Projeto que leva para esfera cível revisão de decisões do Ministério Público pode ser votado na CCJ nesta quarta”

Na tarde de quarta-feira (22), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) se reuniu para votar o projeto de lei (PL 4.337/2023) que propõe a extensão da revisão de decisões negativas ou omissões do Ministério Público para a esfera cível, seguindo o que já acontece no processo penal. A reunião teve início às 10h e contou com a presença do relator, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), que expressou sua convicção de que o interesse público é melhor servido por meio de saídas consensuais, em detrimento da judicialização excessiva de casos.

Durante a discussão do projeto, o senador Izalci Lucas defendeu a importância de estender a possibilidade de revisão de decisões do Ministério Público para a esfera cível, argumentando que o acesso a mecanismos de conciliação e acordo também se aplica a esse âmbito. O relator enfatizou a necessidade de buscar medidas que promovam a resolução pacífica de disputas, em vez de recorrer à sobrecarga do sistema judicial.

O PL 4.337/2023 tem como objetivo estender para a esfera cível a possibilidade de revisão de decisões do Ministério Público, que já é adotada no processo penal. Essa medida visa promover a utilização de mecanismos alternativos de resolução de conflitos, como acordos e termos de ajustamento de conduta, em busca de soluções mais céleres e menos custosas para todas as partes envolvidas.

Durante a votação, diversos senadores se manifestaram a favor do projeto, ressaltando a importância de ampliar o acesso a mecanismos de conciliação e acordo no âmbito cível. A expectativa é de que, caso aprovado na CCJ, o projeto siga para apreciação em outras instâncias do Senado, visando a sua efetiva implantação como uma forma de fomentar a resolução extrajudicial de conflitos.

A reunião da CCJ foi marcada por um debate produtivo sobre a ampliação da revisão de decisões do Ministério Público para a esfera cível, destacando a necessidade de promover saídas consensuais e evitar a sobrecarga do Poder Judiciário. A expectativa é de que a votação resulte em avanços significativos no estímulo à utilização de mecanismos alternativos de resolução de conflitos, contribuindo para a eficiência e celeridade da justiça no Brasil.

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