SENADO FEDERAL – Projeto de lei aprovado concede porte de arma de fogo aos funcionários da Funai em fiscalização na Região Norte.

Nesta terça-feira (12), a Comissão de Segurança Pública (CSP) aprovou um projeto de lei que concede porte de arma de fogo aos funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) em atividades de fiscalização. O PL 2.326/2022 foi sugerido por uma comissão temporária externa do Senado, criada para investigar as causas do aumento da criminalidade na Região Norte e fiscalizar as providências adotadas diante dos assassinatos do indigenista Bruno Araújo, que era servidor licenciado da Funai, e do jornalista britânico Dom Phillips.

A aprovação do projeto pela CSP representa um avanço significativo na discussão sobre a segurança no ambiente de trabalho dos funcionários da Funai, que muitas vezes enfrentam situações de risco durante suas atividades de fiscalização. A concessão do porte de arma de fogo pode proporcionar uma maior sensação de segurança e proteção para esses profissionais, que enfrentam desafios únicos em seu dia a dia.

Além disso, a CSP também aprovou um projeto para incluir o parentesco civil na causa de aumento de pena de lesão corporal em familiares de agentes de segurança pública (PL 829/2022). Essa medida visa proteger os familiares desses profissionais, garantindo uma punição mais severa para agressores que causem lesões corporais em membros da família de agentes de segurança.

É importante ressaltar que o PL 2.326/2022 ainda será votado em Plenário, o que significa que a discussão sobre o porte de arma de fogo para os funcionários da Funai continuará em âmbito legislativo. A aprovação pela CSP é apenas o primeiro passo nesse processo, e será necessário o apoio de outros colegiados e deputados para que o projeto se torne lei.

No entanto, a aprovação pela CSP demonstra que a questão da segurança dos funcionários da Funai e de seus familiares está recebendo a devida atenção por parte do Legislativo. As medidas aprovadas representam um avanço na busca por soluções para garantir a proteção e a integridade desses profissionais e de seus parentes, e evidenciam a importância de políticas que visem garantir a segurança e o bem-estar dos servidores que atuam em áreas de risco.

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