SENADO FEDERAL – Presidente do Senado defende solução pacífica para conflito entre Israel e Hamas e critica comparação com o Holocausto.

Na tarde de terça-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se pronunciou no Plenário sobre o conflito entre Israel e o Hamas, na região da Palestina. Pacheco reiterou a importância de uma solução pacífica para o conflito e afirmou que o Senado precisa se posicionar diante de situações que possam afetar as relações internacionais do Brasil.

O presidente do Senado fez menção à fala do ex-presidente Lula, que comparou a ação de Israel com o Holocausto nazista. Pacheco enfatizou que o Senado reafirma seu posicionamento pela libertação dos reféns e condena tanto os ataques do Hamas quanto as reações desproporcionais de Israel.

Segundo Pacheco, “ainda que a reação de Israel seja considerada indiscriminada e desproporcional, não há como estabelecer um comparativo com a perseguição sofrida pelo povo judeu no nazismo”. Ele ressaltou que a fala equivocada do presidente Lula não representa seu verdadeiro propósito como líder global conhecido por estabelecer diálogos e pontes entre nações.

O líder da oposição, senador Rogério Marinho, condenou a relativização do governo em relação a conflitos ao redor do mundo, citando questões na Venezuela, na Rússia e na Guatemala, e classificou a comparação de Lula como “infame”. Já o senador Carlos Viana, que visitou Israel, enfatizou ter presenciado cenas impactantes de violência em nome da religião.

Outro senador a se pronunciar foi Omar Aziz, que pediu para não confundir o governo israelita com o povo de Israel. Ele questionou o presidente Pacheco sobre o significado de “30 mil inocentes mortos na região da Palestina”. Aziz defendeu o presidente Lula, afirmando que “nunca abraçou uma deputada nazista” e se opôs a uma reprimenda ao ex-presidente.

O senador Jaques Wagner, por sua vez, como judeu e líder do governo, não considerou o pronunciamento de Pacheco como uma repreensão a Lula. Wagner condenou a ação do Hamas, mas defendeu a coexistência entre os estados de Israel e Palestina, ressaltando a busca pela paz.

A discussão no Senado evidencia a complexidade do conflito entre Israel e o Hamas e os desafios presentes na busca por uma solução pacífica e equilibrada. As opiniões divergentes dos senadores refletem a dificuldade de encontrar uma posição unificada sobre um tema tão sensível e de alcance global. A repercussão das falas e a possibilidade de futuros pronunciamentos indicam que o assunto ainda será tema de debate e reflexão no âmbito político brasileiro.

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