Uma das mudanças mais notáveis foi a oficialização da desfiliação do senador Randolfe Rodrigues da Rede. Embora tenha anunciado sua saída do partido no ano anterior, a formalização ocorreu apenas em janeiro deste ano.
O Senado permite a mudança de agremiação partidária, uma vez que o mandato não pertence ao partido, mas ao próprio detentor do cargo. Em 2023, alguns senadores trocaram de partido, como Alessandro Vieira, do PSDB para o MDB; Zequinha Marinho, do PL para o Podemos; Eduardo Girão, do Podemos para o Novo; Rodrigo Cunha, do União para o Podemos; e a senadora Soraya Thronicke, que migraram do União para o Podemos.
Além das mudanças decorrentes de filiações partidárias, houve substituições relacionadas aos titulares do mandato. Uma delas foi a nomeação do senador Wellington Dias (PT) para o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o que resultou na assunção da socióloga Jussara Lima (PSD-PI) como senadora. Da mesma forma, o senador Marcos Rogério (PL-RO) retomou seu mandato após licença superior a 120 dias, ocupado durante sua ausência pelo Dr. Samuel Araújo, primeiro suplente pelo mesmo partido.
Dentro do Senado, há a presença de federações partidárias, alianças de abrangência nacional com duração prevista de quatro anos. O PT está em federação partidária com o PCdoB e o PV, enquanto o PSDB está em federação partidária com o Cidadania.
Essas modificações mais recentes no quadro partidário do Senado podem ter impactos significativos nas dinâmicas políticas da Casa, influenciando as decisões tomadas em relação a projetos de lei, debates e deliberações que visam o interesse público. A chegada de novos partidos e mudanças nas bancadas podem representar um novo cenário de articulações e alianças políticas no Senado.