Segundo o senador, o acordo firmado entre parlamentares e o governo tinha como objetivo promover a modernização e o fortalecimento da Funasa, elementos essenciais para a implementação de projetos de saneamento básico em comunidades por todo o Brasil. No entanto, Dr. Hiran expressou seu desapontamento com o fato de que, quase um ano após a formalização do pacto, os resultados ainda não atendem às expectativas.
“Espero que o governo do presidente Lula possa, o mais rápido possível, estabelecer toda uma estratégia de reestruturação para que as pessoas que moram nesses lugares longínquos, particularmente em Roraima, possam receber a devida assistência”, afirmou o senador em seu discurso.
Hiran também lamentou a paralisação de obras de perfuração de poços e destruição de vias vicinais devido à falta de recursos para manutenção e de servidores na Funasa. Ele ressaltou que a não reestruturação da instituição tem impactado diretamente a vida da população que depende dos serviços oferecidos pela Fundação.
“Decorrido quase um ano, não conseguimos recolocar os servidores da Funasa, que eram aproximadamente 1.370 servidores. Hoje só 290 estão na instituição. O restante foi realocado para o Ministério das Cidades. Existe uma portaria há mais de dois meses prometendo realocar cerca de 300 servidores de volta para a Funasa, pois a instituição não tem técnicos suficientes para executar os projetos. No entanto, essa portaria nunca é publicada”, lamentou o senador.
É evidente que a situação crítica da Funasa e a falta de cumprimento do acordo firmado há quase um ano têm gerado sérias consequências para a população atendida pela instituição. Resta agora aguardar a ação efetiva do governo para reverter essa situação e garantir que a Funasa possa cumprir seu papel de forma eficaz e abrangente.
