SENADO FEDERAL – Comissão Mista de Orçamento vota liberação de R$ 360,9 milhões para mitigar efeitos de ciclone no Rio Grande do Sul.

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) terá uma importante decisão a tomar nesta terça-feira (20), com a votação da medida provisória (MP) 1.188/2023, que liberou R$ 360,9 milhões para mitigar os efeitos de um ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul em setembro do ano passado. A reunião está marcada para as 14h e a medida provisória, que tem relatório favorável da senadora Augusta Brito (PT-CE), perde a validade no próximo dia 27.

Os recursos foram distribuídos entre três ministérios, sendo a maior parcela destinada ao Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, com um total de R$ 211 milhões. Esses recursos serão direcionados para ações de proteção, defesa civil e recuperação de municípios afetados pelos desastres climáticos na região. Algumas das aplicações previstas incluem fornecimento de cestas de alimentos, água, colchões, kits de higiene e de limpeza, combustível, telhas e limpeza urbana.

Já o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome recebeu R$ 123,5 milhões, destinados a áreas como inclusão produtiva rural, aquisição e distribuição de alimentos da agricultura familiar, ações de proteção social especial e estruturação da rede de serviços do Sistema Único de Assistência Social (Suas). Por sua vez, a pasta da Defesa ficou com R$ 26,4 milhões, direcionados a ações aéreas e terrestres de busca e salvamento, avaliação de danos e transporte de um hospital de campanha para a região.

A senadora Augusta Brito defende a aprovação do texto original, editado em setembro pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, destacando a importância da abertura de crédito extraordinário para auxiliar as comunidades afetadas pelo desastre. Ela ressalta a necessidade de esforços conjuntos do poder público federal, em colaboração com as demais esferas federativas, para restringir o impacto do ciclone extratropical e viabilizar a pronta recuperação das comunidades envolvidas.

A relatora também ressaltou que parte do dinheiro não chegou a ser utilizado em 2023, o que abre a possibilidade de reabertura do crédito em 2024, conforme o limite do seu saldo. Além disso, a medida provisória recebeu apenas uma emenda no Congresso Nacional, proposta pelo deputado Benes Leocádio (União-RN) para o remanejamento de R$ 30 milhões para a construção de uma barragem no Rio Grande do Norte, que foi proposta para rejeição.

A votação desta medida provisória representa um momento crucial para a destinação de recursos a áreas afetadas por desastres naturais, demonstrando a importância da atuação do poder legislativo na gestão e alocação de verbas emergenciais. Sem dúvida, a decisão da CMO terá impactos significativos e será vista como um reflexo do compromisso do governo com a recuperação das regiões atingidas.

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