SENADO FEDERAL – Comissão de Meio Ambiente debate estadualização da Chapada dos Guimarães, enquanto especialistas defendem responsabilidade federal.

Na última semana, a Comissão de Meio Ambiente promoveu uma importante discussão acerca da proposta de estadualização do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. A autora do projeto de lei que visa a transferência da gestão para o estado de Mato Grosso, a deputada Margareth Buzetti, do PSD, foi a responsável por apresentar os argumentos que embasam sua proposta.

Em contrapartida, o governador do estado, Mauro Mendes, surpreendeu a todos ao anunciar a disponibilidade de investir cerca de R$ 200 milhões ao longo dos próximos três anos para alavancar o turismo nessa importante região. Com o intuito de fortalecer seu posicionamento, Mendes destacou a relevância econômica do turismo para o desenvolvimento regional, ressaltando os benefícios que a estadualização do parque poderia trazer.

Contudo, o presidente do Instituto Chico Mendes, Mauro Pires, fez questão de pontuar que os atributos e peculiaridades da unidade de conservação são fatores que sugerem que a permanência do parque sob responsabilidade federal é a opção mais adequada. Pires argumentou que a gestão estadual poderia não ser suficiente para garantir a preservação de tão rica e diversa biodiversidade existente na Chapada dos Guimarães.

Dessa forma, observa-se um embate entre a esfera federal, representada pelo presidente do Instituto Chico Mendes, e a esfera estadual, representada, principalmente, pelo governador Mauro Mendes. O interesse pela gestão do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães revela-se não apenas pela sua beleza cênica, mas também pelos imensos potenciais turísticos e econômicos que a região possui.

Ainda que os argumentos trazidos tanto pela deputada Margareth Buzetti quanto pelo governador Mauro Mendes possuam seus fundamentos, é de suma importância que a decisão sobre a estadualização do parque leve em consideração não apenas os interesses econômicos e turísticos, mas também a preservação do meio ambiente e a manutenção dos atributos naturais ali existentes.

Essa discussão certamente continuará nas próximas semanas, despertando o interesse de especialistas, ambientalistas e da própria população local, que certamente possui uma visão particular sobre o tema. Enquanto isso, os olhos da comunidade se voltam para a Comissão de Meio Ambiente, aguardando ansiosamente por sua decisão sobre o futuro do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães.

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