Durante a audiência, especialistas e representantes de órgãos governamentais destacaram a importância de políticas públicas eficazes e de ações integradas para promover a inclusão social e a integração dos refugiados no Brasil. Apesar dos avanços na legislação, muitos refugiados ainda enfrentam dificuldades para acessar serviços básicos, emprego e educação.
De acordo com dados apresentados durante a audiência, o Brasil abriga cerca de 43 mil refugiados de mais de 100 nacionalidades, e a maioria deles enfrenta desafios significativos para reconstruir suas vidas no país. A falta de políticas efetivas de integração, a barreira do idioma e o preconceito enfrentado por muitos refugiados são apenas alguns dos obstáculos enfrentados por essa população vulnerável.
Durante o debate, também foi ressaltada a importância de fortalecer a cooperação internacional e a solidariedade entre os países para enfrentar o desafio global dos deslocamentos forçados. Além disso, os participantes destacaram a necessidade de sensibilizar a sociedade para a questão dos refugiados e de promover ações de integração em nível local e comunitário.
Diversas propostas foram discutidas durante a audiência, incluindo a ampliação de programas de capacitação e integração profissional, a criação de políticas de moradia acessível e a implementação de medidas para combater o preconceito e a discriminação. Além disso, foi enfatizada a importância de garantir o acesso dos refugiados à saúde, educação e serviços públicos, assegurando assim sua plena inclusão na sociedade brasileira.
A audiência da Comissão Mista sobre Migrações evidenciou a urgência de se aprimorar as políticas de acolhimento e integração de refugiados no Brasil, bem como a necessidade de promover a solidariedade e a cooperação internacional para enfrentar esse desafio global. A inclusão social dos refugiados é uma questão fundamental e exige o engajamento de todos os setores da sociedade para garantir que essas pessoas tenham a oportunidade de reconstruir suas vidas com dignidade e respeito.
