Para ampliar o alcance e impacto do projeto, a Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher (CMCVM) organizou uma audiência pública na última quarta-feira (20) para discutir a inclusão do Banco Vermelho na campanha Agosto Lilás, que visa conscientizar sobre a violência doméstica e intrafamiliar. O Projeto de Lei (PL) 147/2024, de autoria da deputada Maria Arraes (Solidariedade-PE), já se encontra no Senado aguardando a tramitação necessária.
A presidente do Instituto Banco Vermelho, Andrea Rodrigues, explicou que a proposta visa estimular a reflexão e inspirar a ação, levando a discussão sobre o feminicídio a lugares cotidianos para sensibilizar a população. Paula Limongi, diretora-executiva do instituto, ressaltou a importância de levar os bancos vermelhos também para o ambiente escolar, visando atingir a primeira infância e promover uma mudança cultural que possa levar a um cenário de “feminicídio zero”.
De acordo com a senadora Damares Alves, para alcançar esse objetivo é fundamental o apoio da sociedade civil e a mobilização de recursos para expandir a instalação dos bancos vermelhos em todo o país. A deputada Maria Arraes, responsável por transformar a campanha em um projeto de lei, destacou a relevância do Banco Vermelho como ferramenta de informação e sensibilização.
Durante a audiência, foi feito um apelo ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para acelerar a tramitação do projeto e garantir que o Banco Vermelho possa integrar a programação do Agosto Lilás ainda este ano. O engajamento das mulheres parlamentares e a união de esforços entre os poderes públicos foram enfatizados como essenciais para efetivar a proposta e combater a violência contra a mulher.
Ao final do evento, as participantes compareceram ao Plenário do Senado, onde foram recebidas pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, que demonstrou apoio à causa segurando um adesivo da campanha. A mobilização em torno do Banco Vermelho destaca a importância da conscientização e da ação coletiva para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.