Esse conflito representa o primeiro teste de fogo da presidência rotativa do Brasil no Conselho de Segurança da ONU, que ocorrerá durante todo o mês de outubro. Diante disso, o País e outros membros convocaram a reunião com caráter de urgência na sede da organização em Nova York.
No entanto, as expectativas em relação a um consenso entre os membros era baixa. Enquanto os Estados Unidos reforçaram o apoio a Israel, a China defendeu a criação de um Estado independente para a Palestina. Além disso, a Rússia, que possui proximidade com o Irã, um dos principais financiadores do Hamas, também se posicionou de maneira distante em relação a Israel.
O Brasil, por sua vez, condenou veementemente os bombardeios e ataques realizados pelo grupo Hamas a partir da Faixa de Gaza e defendeu ações que evitem que o conflito tome proporções ainda maiores. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, manifestou seu compromisso em evitar a escalada do conflito, afirmando que o país não poupará esforços, inclusive durante o exercício da Presidência do Conselho de Segurança da ONU.
A reunião do CSNU foi realizada a portas fechadas, sem a presença da imprensa. No entanto, espera-se que o representante permanente do Brasil junto à ONU, o diplomata Sérgio França Danese, faça uma declaração à imprensa, abordando os principais pontos discutidos durante a reunião e as perspectivas para o futuro do conflito.
Esse é um momento crucial para a presidência do Brasil no Conselho de Segurança da ONU e a capacidade do país de promover um diálogo efetivo e buscar soluções diplomáticas para esse conflito complexo. Todos aguardam ansiosamente por novos desdobramentos e posicionamentos dos membros do Conselho nas próximas horas e dias.