Irã defende ação “necessária e proporcional” em resposta a ataque em instalação diplomática em Damasco, acusando Israel e pedindo medidas punitivas.

Durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU realizada no último domingo, o Irã defendeu sua ação militar como sendo “necessária e proporcional” em resposta a um ataque realizado contra uma instalação diplomática do regime de Teerã em Damasco, na Síria, atribuído ao estado de Israel. Mesmo sem o Estado judeu ter assumido a autoria do ataque, o embaixador do Irã na ONU, Saeid Iravani, afirmou que a ofensiva iraniana cumpriu as regras estabelecidas pela organização internacional.

Em suas declarações, Iravani acusou Israel de buscar a escalada das tensões no Oriente Médio para manter a pobreza na região, e pediu ao Conselho de Segurança que adote medidas punitivas contra o regime israelense, que acusa de promover genocídio em Gaza. O representante iraniano ressaltou que o país não quer espalhar conflitos na região e apontou os grupos de resistência como legítimos representantes da luta contra a agressão de Israel nos territórios palestinos.

Além disso, Iravani também responsabilizou os Estados Unidos pelas ações ofensivas de Israel e chamou o estado israelense de mentiroso diante das acusações no Conselho de Segurança da ONU. O representante de Teerã afirmou que o Irã não tem intenção de se envolver em conflitos com os EUA ou outros países, mas que irá exercer seu direito de defesa caso os americanos realizem operações militares contra o país em meio à escalada de tensões na região.

Diante da tensão crescente no Oriente Médio, as declarações do Irã durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU evidenciam a complexidade e a delicadeza das relações diplomáticas na região, bem como os desafios enfrentados pelos países envolvidos. A situação permanece incerta, com a possibilidade de novos confrontos e a necessidade de uma atuação diplomática eficaz para evitar o agravamento do conflito.

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