Entidades protestam contra título de cidadão honorário a Jair Bolsonaro

Na tarde desta terça feira (29) várias lideranças de entidades, movimentos sociais e membros da sociedade cívil estiveram presentes em frente a sede do parlamento mirim de Maceió, em jarágua participando do 1º Ato de mobilização pela Revogação do Título de Cidadão maceioense a Jair Bolsonaro.

Indignação foi a tônica do evento, que teve em seu encerramento, um enterro simbólico de duas das figuras envolvidas nesse imbróglio que despertou a insatisfação de muitos contra o “O modus operandi” de alguns parlamentares na condução dos trabalhos no legislativo municipal, não só nesse caso, mas em outros temas que deveriam ter sido melhor discutido com a sociedade. Vale ressaltar que, em alguns casos, o regimento interno da casa tem se tornado apenas decorativo ao ponto de tentarem transferir para o parlamento, a prática de outras atribuições já exercidas por alguns integrantes do legislativo.

Ora! Se existem normas, regras, diretrizes e o regimento da casa preconiza isso, então por qual motivo insistem em tentar burlar. Comissão de Ètica serve para quê???

Retornemos aos fatos que marcaram o evento ocorrido na tarde de hoje:
Na oportunidade, o dirigente Marcelo Nascimento, disse ” É uma vergonha  para os homens e mulheres de bem conceder um titulo de cidadão honorário a um GENOCIDA e um dos piores presidentes da histótia do nosso país, e é por isso, que estamos aqui enquanto cidadãos(as) maceioenses para manifestar a nossa indignação ao colégio de vereadores dessa câmara municipal que não tiveram a sensibilidade de abrir uma consulta pública, como faz o congresso nacional. Esse título, além de vergonhoso, ele é IMORAL”.

Sempre combativo e vigilante, em sua fala, Dêvis Klinger pediu para que todos lembrassem das pessoas – amigos(as)  e entes queridos – que tombaram nessa pandemia e, em respeito a elas, solicitou um minuto de silencio que, prontamente foi atendido pelos presentes. Em seguida, ressaltou a importancia de  ” Restebelecer os ideais da democracia, da igualdade, dos direitos das minorias e defesa dos direitos humanos que o desgoverno genocida está tentando acabar e destruir em nosso país”. Finalizou, dizendo” DITADURA NUNCA MAIS”,

Outra liderança que marcou presença foi Fernando CPI que vem travando uma verdadeira batalha contra às mazelas cometidas pelo parlamento mirim da cidade de Maceió. Pragmático em suas colocações, não titubeou e cravou, ” O bolsonarismo é o que há de mais podre da sociedade brasileira, o orgulho, o preconceito, a discriminação e a violência, fazendo surgir o lado negro da força; o lado podre das pessoas e quem COMPACTUA com isso, não merece o nosso respeito”. Plantam fakenews, vivem nas redes sociais 24h mentindo e tem gente que acredita, concluiu ele, deixando uma reflexão ” o que aconteceu nessa casa aqui – referindo-se à câmara municipal -, o culpado é o povo que não escolhe seus representantes corretamente e não sai às ruas para cobrar.”

Já Elida Miranda foi contundente em sua fala convidando a militante do SUS, senhora Maria José que carregava em suas mãos um cartaz com a imagem do deputado federal por Alagoas, Artur Lira a se fazer presente, dizendo ” Quero pedir para a companheira Maria José, militante do SUS vim pra cá por que ela está com um cartaz de outro cabra safado (sic).. que é o Artur Lira pra ele ficar aqui pertinho do Bolsonaro pra gente entender o que tá acontecendo, nesse jogo de cartas marcadas eleitoral. O Artur Lira, não permite que o IMPEACHMENT seja votado e nós precisamos dizer isso; nós precisamos dizer que a população de Maceió não esqueceu”.

Já para o combatente representante do Movimento Caras Pintadas, Raudrin de Lima, que momentos antes de fazer uso da palavra, perdera um amigo e colaborador de seu jornal, em decorrência da Covid -19, o momento não requer homenagens e muito menos puxação de saco a um político que vem espalhando um rastro de morte desde o inicio da pandemia, inclusive se negando a adquirir vacinas que poderiam ter salvado muitas vidas de brasileiros(as). Disse ele ‘ Um genocida que não merece nem ser lembrado como presidente da república, muito menos como cidadão da cidade que tanto amo. A conduta desses vereadores por Maceió, com raríssimas excecões, é motivo de vergonha para todos nós e merece ser repudiada”.

Durante o evento foi mencionado os nomes dos vereadores que disseram SIM a aprovação da concessão do título de cidadão honorário ao senhor presidente da república, como também daqueles que foram contrários à matéria, inclusive sendo esses, aplaudidos.

Por fim, um cortejo fúnebre foi formado, simbolizando o enterro do vereador que propôs o título junto com o condecorado.

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