Aos 71 anos, Putin obteve uma maior margem de votos do que em sua eleição anterior, alcançando 10 pontos percentuais a mais do que em 2018. Esta vitória eleitoral é a maior desde que ele assumiu a presidência em 1999, garantindo sua permanência no Kremlin até 2030.
Em um discurso televisionado logo após o encerramento das votações, Putin comemorou a vitória e destacou que sua reeleição permitirá à Rússia consolidar a sociedade, sendo um reflexo da confiança e esperança depositadas nele pelo povo russo. Ele também afirmou que o resultado demonstra que o país estava certo ao escolher o caminho que está seguindo.
Além de Putin, outros candidatos concorreram nas eleições presidenciais, como Nikolai Kharitonov, Vladislav Davankov e Leonid Slutsky, com porcentagens menores de votos. Apesar de controles rigorosos, foram registrados diversos casos de vandalismo nas assembleias de voto, resultando em detenções de indivíduos que tentaram causar tumultos.
Enquanto alguns eleitores expressaram gratidão a Putin por seu papel na recuperação da economia russa, a Casa Branca e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, criticaram a falta de legitimidade do processo eleitoral, classificando as eleições como uma farsa ilegítima e destacando a perpetuação do poder por parte de Putin.
A reeleição de Putin repercutiu internacionalmente, levantando questionamentos sobre a democracia na Rússia e a permanência do líder russo no poder. Com essa vitória esmagadora, Putin se consolida como uma figura central na política russa e internacional por mais uma década.