Violinista carioca de 29 anos vence Concurso Sphinx nos EUA e garante contratos com grandes orquestras e prêmio de US$50 mil

O talento do violinista carioca Nathan Amaral, de 29 anos, foi reconhecido internacionalmente na noite deste sábado (28), em Detroit, nos Estados Unidos. Nathan venceu a categoria sênior (18 a 30 anos) do Concurso Sphinx 2024, levando para casa o prêmio equivalente a 50 mil dólares, além de contratos para se apresentar como solista em concertos de grandes orquestras ao redor do mundo.

Sua vitória veio com uma emocionante execução do primeiro movimento do Concerto para violino e orquestra, em Sol Menor, op.80, do compositor inglês de ascendência africana Samuel Coleridge-Taylor (1875-1912).

Nathan Amaral é um exemplo de superação e talento. Originário do morro da Mangueira, o violinista foi descoberto aos 11 anos no Centro Cultural Cartola, onde recebeu aulas de musicalização e violino da professora Noemi Uzeda. Mesmo sem qualquer contato anterior com música clássica, o jovem demonstrou um talento natural para o instrumento.

Após ser encaminhado para aulas com o renomado Bernardo Bessler, Nathan continuou seus estudos musicais e passou em primeiro lugar no curso de violino da UniRio aos 17 anos. Sua dedicação e talento o levaram a estudar na Universidade Mozarteum de Salzburgo, na Áustria, e no Conservatório de New England, nos Estados Unidos, onde teve a orientação de grandes nomes da música clássica como Emmanuele Baldini e Donald Wallerstein.

Atualmente, Nathan reside em Berlim, onde já se apresentou em locais renomados como a sala da Filarmonica local, o Wigmore Hall em Londres, e a Grande Sala do Mozarteum austríaco. E antes mesmo de ser reconhecido no Concurso Sphinx 2024, o jovem talento já havia gravado seu primeiro álbum, que será lançado neste ano pelo prestigioso selo inglês Decca.

A mãe de Nathan, Roberta Amaral, que inicialmente sentia a necessidade de vê-lo com uma profissão desde cedo, agora se orgulha do sucesso do filho e de sua dedicação à música clássica. Com a recente vitória no concurso, o violinista brasileiro tem um futuro promissor como solista, encantando plateias em todo o mundo com sua extraordinária habilidade no violino.

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