A posse do presidente eleito Bernardo Arévalo, que estava prevista para sábado, foi adiada devido a manobras realizadas pela oposição no Congresso. Em resposta, manifestantes pró-Arévalo se reuniram na Praça da Constituição, na Cidade da Guatemala, para protestar contra o adiamento da cerimônia.
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, emitiu uma declaração exigindo que o Congresso do país entregue imediatamente o poder a Arévalo, de acordo com a Constituição. O governo brasileiro é um dos signatários do texto e apoia a posse do presidente eleito.
Desde que venceu as eleições em agosto, Arévalo tem enfrentado diversas contestações no Judiciário e no Legislativo. Apesar disso, a comunidade internacional atesta a legitimidade das eleições e tem pressionado pela posse de Arévalo como presidente da Guatemala.
Durante o ato de apoio, a diretora da Agência para o Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos, Samantha Power, representante do presidente Joe Biden, reafirmou a legitimidade do presidente eleito. “Não há dúvidas de que Bernardo Arévalo é o presidente da Guatemala”, declarou Power.
Enquanto isso, Arévalo utilizou suas redes sociais para denunciar as tentativas da oposição de minar a democracia por meio de ilegalidades e abusos de poder.
A situação na Guatemala continua gerando repercussão internacional e mantém a expectativa pela posse do presidente eleito. A comunidade internacional segue pressionando as autoridades guatemaltecas para que respeitem o resultado das urnas e garantam a posse de Bernardo Arévalo como presidente do país.