Valores insuficientes e demora no repasse: pacientes reclamam do TFD em Alagoas e cobram melhorias no sistema de saúde.

O Conselho Estadual de Saúde está enfrentando discussões sobre o Tratamento Fora de Domicílio (TFD), uma oferta do Sistema Único de Saúde para a população. A ajuda de custo para pacientes que precisam se deslocar para outros estados em busca de tratamento é financiada pelo Ministério da Saúde, por meio da Portaria 55.

No entanto, pacientes transplantados e em tratamento reclamam que os valores repassados atualmente são insuficientes para cobrir as despesas na cidade ou estado onde ocorre o tratamento. Com diárias de alimentação em torno de 8 reais e hospedagem por 24 reais, os valores são considerados defasados e fora da realidade pelos pacientes.

Além disso, a demora no repasse dos recursos também tem sido motivo de preocupação, pois muitos pacientes enfrentam dificuldades para viajar e chegar ao local de atendimento programado. A situação levou a Comissão de Legislação e Normas a elaborar um relatório que foi discutido no pleno do Conselho Estadual de Saúde.

O defensor público Lucas Valença participou da discussão e destacou a importância do TFD e da regulação para garantir um atendimento de qualidade às pessoas que necessitam desses serviços. Ele ressaltou a necessidade de corrigir as falhas existentes e oferecer um serviço de excelência para a população.

Diante das reivindicações, a Secretaria de Saúde do Estado sinalizou com um reajuste de 100% nos valores pagos atualmente, porém não há previsão de quando esse reajuste será implantado. O Conselho Estadual de Saúde continua pressionando por medidas que melhorem a situação, organizando reuniões com diversos setores envolvidos.

O objetivo é encontrar soluções para as falhas na regulação do sistema de saúde e garantir um atendimento mais eficiente e ágil para os pacientes. A próxima reunião está marcada para o dia 25 de abril, onde os municípios envolvidos apresentarão propostas para melhorar o fluxo da regulação na rede pública estadual e municipal. É esperado que essas discussões envolvam representantes da sociedade civil organizada, gestão e órgãos de controle social para que sejam encontradas as melhores soluções para as demandas apresentadas.

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