Usina Nuclear de Shika identifica mancha de óleo no mar após terremoto de 7,6 no Japão, mas sem impacto na radiação

Na última segunda-feira, 1º de março, a usina nuclear de Shika, localizada a 65 quilômetros do epicentro do terremoto de 7,6 graus de magnitude que atingiu a região de Hokuriku, no Japão, identificou uma mancha de óleo na superfície do mar em frente ao empreendimento. A empresa responsável pela usina, Hokuriku Electric, relatou que a mancha tinha entre cinco e dez metros e foi prontamente tratada com um neutralizante. De acordo com a empresa, os níveis de radiação externa não foram afetados e não há impactos adversos para a saúde humana ou para o meio ambiente.

A Hokuriku Electric acredita que a mancha de óleo foi causada pelo vazamento do óleo isolante do transformador durante o terremoto. O sistema de extinção de incêndio teria dispersado o óleo e borrifado água ao redor do transformador. Apesar disso, as principais fontes de alimentação externa, instalações de monitoramento e sistemas de refrigeração da usina estão funcionando normalmente. A empresa relatou que houve interrupções temporárias no fornecimento de energia, mas que a situação está sendo monitorada e tratada.

Enquanto a usina nuclear de Shika lida com as consequências do terremoto, equipes de resgate continuam a trabalhar em meio à neve para entregar suprimentos às aldeias isoladas afetadas pelo desastre natural. Até a manhã de domingo, 195 pessoas ainda estavam desaparecidas e 560 ficaram feridas devido ao terremoto. O desastre também resultou na morte de mais de 120 pessoas.

A situação na região de Hokuriku continua a ser monitorada de perto, tanto em relação aos impactos do terremoto quanto às atividades da usina nuclear de Shika. Autoridades e equipes de resgate estão empenhadas em fornecer assistência e apoio às vítimas, enquanto as empresas locais continuam a avaliar e lidar com os danos causados pelo desastre natural.

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