De acordo com os organizadores, o aulão será como uma aula inaugural, onde o autor judeu Breno Altman discutirá as estratégias sionistas contra o povo palestino, destacando a natureza racista, violenta e colonizadora dessas práticas. O livro vem em um momento oportuno, após a recente agressão promovida pelo governo de Benjamin Netanyahu ao povo de Gaza.
Breno Altman, que já lançou o livro na Universidade de Brasília, busca desfazer estereótipos e evidenciar o apartheid e a limpeza étnica gerados pelas ações do Estado de Israel sobre os palestinos. O autor tem se tornado um ícone na luta contra o genocídio do povo palestino, embora tenha sido alvo de perseguições e processos judiciais por parte da Confederação Israelita do Brasil.
Os Comitês de Solidariedade à Palestina, que estão se formando em diversas universidades, enfatizam a desproporcionalidade do conflito entre os Estados e denunciam o genocídio perpetrado pela potência militar israelense sobre uma população desarmada. O livro de Altman explora as diferenças entre judaísmo e sionismo, evidenciando a transformação do sionismo em uma ideologia racista e colonial.
A professora Monique Florencio de Aguiar, do Instituto de Ciências Sociais da Ufal e membro do Comitê de Solidariedade, ressalta a importância do lançamento do livro de Altman como uma forma de conscientizar e contribuir para a divulgação do sofrimento do povo palestino. Ela destaca a necessidade de trazer perspectivas diferenciadas sobre a questão palestina para Maceió, a fim de combater visões elitistas e enganos disseminados pela grande mídia.
