O caos começou com invasões em campo por parte dos torcedores enfurecidos com o desempenho da equipe. Bombas foram atiradas e cadeiras do estádio foram quebradas, criando um ambiente de total descontrole. Além disso, cinco veículos foram alvos de vandalismo, sendo três deles completamente incendiados e outros dois depredados. Entre os carros atacados, estava o veículo da família do jogador Stiven Mendoza, que não entrou em campo na fatídica partida.
A situação se agravou quando o árbitro Leandro Pedro Vuaden relatou na súmula que o jogo teve que ser encerrado antecipadamente devido às invasões. O ambiente hostil também foi palco de tiros de morteiros e explosões, que podiam ser ouvidos ao redor do estádio muito antes do apito final.
A reação da polícia foi imediata, com a Tropa de Choque, cavalaria e viaturas da Polícia Militar agindo para conter a confusão. Gás de pimenta e bombas de efeito moral foram utilizados para dispersar a multidão, causando desconforto e dificuldades de respiração para os presentes no estádio.
A cena que a reportagem presenciou ao caminhar pelo gramado após o término da partida era a de um verdadeiro campo de batalha. Além dos assentos destruídos, havia uma grande quantidade de objetos arremessados, como copos plásticos, latas, garrafas, tênis e chinelos.
Um helicóptero da Polícia Militar permaneceu sobrevoando o estádio, mostrando a gravidade da situação e a necessidade de manter a segurança do local durante e após o término do jogo.
O Santos Futebol Clube terá que lidar não apenas com as consequências do rebaixamento, mas também com os danos causados pela fúria de parte de sua própria torcida. Como uma das maiores e mais tradicionais equipes do futebol brasileiro, o clube terá que trabalhar duro para superar esse momento delicado e restaurar sua imagem perante os fãs e a sociedade como um todo.
