A promotoria especializada em investigar uma associação ilícita e a revenda de ingressos no clube funciona nesse prédio atacado e é responsabilidade de Celsa Ramírez. O Boca Juniors tem sido alvo de várias investigações sobre irregularidades na venda de ingressos, com denúncias de que os sócios enfrentam dificuldades para adquiri-los sem a revenda e há suspeitas de cumplicidade por parte do clube.
Fontes do Ministério de Segurança da cidade relataram que os torcedores do Boca estavam realizando uma “caravana de veículos” e soltando fogos de artifício quando ocorreram os estrondos que provocaram a quebra dos vidros do prédio do Ministério Público Fiscal. Um veículo policial também foi danificado devido à queda de fragmentos de vidro.
O procurador Juan Bautista Mahiques classificou o ataque como um “ato intimidatório” e afirmou que a investigação não será abandonada. Ele denunciou a violência exercida contra os magistrados e promotores e ressaltou que o incidente poderia ter sido ainda mais grave, com a possibilidade de incêndio no prédio.
A partida entre Boca Juniors e River Plate estava marcada para acontecer na tarde deste domingo na Bombonera, pela sétima rodada da Copa da Liga Profissional. Este jogo é um clássico muito esperado pelos torcedores e a rivalidade entre as equipes é conhecida mundialmente.
O ataque à sede do MPF é um reflexo da tensão e violência que permeiam o futebol argentino. A segurança nos estádios e a luta contra a violência nas partidas têm sido temas constantes de discussão e medidas estão sendo tomadas para tentar garantir a integridade de todos os envolvidos nas competições.
As autoridades argentinas estão empenhadas em identificar e punir os responsáveis pelo ataque à sede do MPF. A investigação está em andamento e espera-se que os culpados sejam descobertos e enfrentem as devidas consequências legais.