Título: Polêmica e indignação marcam o lançamento do jogo Palworld, apelidado de “Pokémon com armas” por fãs indignados.

O novo jogo de videogame, intitulado Palworld e apelidado carinhosamente pelos fãs de “Pokémon com armas”, é o assunto mais comentado entre jogadores de todo o mundo. Desenvolvido pela empresa japonesa Pocketpair, o game já vendeu mais de 5 milhões de cópias apenas três dias após o seu lançamento. No mercado de videogames Steam, o jogo teve um pico de 1,6 milhão de jogadores ativos ao mesmo tempo em PCs, alcançando a primeira posição na classificação atual e conquistando o terceiro maior total de todos os tempos para esse serviço.

Palworld oferece aos jogadores a oportunidade de trabalhar juntos para capturar monstros, construir bases e sobreviver em um mundo de fantasia em estilo de desenho animado. No entanto, uma das principais características que tem chamado a atenção é o fato de que, diferentemente do Pokémon, o jogo permite que os jogadores atirem nos Pals – os monstros do jogo – com armas para capturá-los e treiná-los.

Entretanto, a semelhança percebida entre Palworld e Pokémon tem gerado controvérsia, com alguns fãs do clássico japonês se sentindo indignados. Comentários caluniosos contra os artistas da Pocketpair e até mesmo ameaças de morte têm circulado nas redes sociais, revelou Takuro Mizobe, diretor executivo da empresa.

Embora a Pokémon Co. e a Nintendo, distribuidora dos jogos Pokémon, tenham se recusado a comentar sobre o caso, especialistas acreditam que esse tipo de controvérsia seja comum no mundo dos jogos. Serkan Toto, da consultoria Kantan Games, afirmou que Palworld foi lançado no momento certo e que a combinação de elementos multijogador, coleta de monstros, tiro e sobrevivência tem contribuído para o sucesso do jogo. Além disso, o recebimento de ótimas críticas no Steam tem fortalecido a posição do game no mercado.

Por fim, apesar das polêmicas, a Pocketpair tem encontrado apoio em advogados especializados em direito de jogos. Brandon Huffman, da Odin Law & Media, acredita que a empresa não deve se preocupar com a controvérsia, visto o forte precedente para a adoção de ideias de colegas no mercado de jogos. Será interessante ver como essa controvérsia irá interferir no sucesso contínuo de Palworld e como as empresas envolvidas irão responder às críticas dos fãs de Pokémon.

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