Tirem as crianças da sala, o presidente vai falar

Uma palavra de baixo calão, popularmente conhecida como palavrão, é um vocábulo que pertence à categoria de gíria e, dentro desta, apresenta chulo, impróprio, ofensivo, rude, obsceno, agressivo ou imoral sob o ponto de vista de algumas religiões ou estilos de vida.

Não é de hoje que assistimos na televisão ou vemos em redes sociais os coices dados pelo atual presidente da República, que tem predileção em atacar jornalistas mulheres durante suas poucas entrevistas. Cala a boca, deixe eu falar. Sua TV é uma merda e por aí vai.

Jair Bolsonaro certamente vai passar para história como um dos piores presidentes que já tivemos no Palácio do Planalto, além de ser um grande ‘boca suja’. O mandatário costuma falar como se estivesse em algum risca faca ou inferninho, mesa de bar para ser mais exato. Neste locais não há limitações para bizarrices, comentários racistas, homofóbicos e preconceituosos como um todo. Nas mesas de bar ou risca faca pode tudo. Sempre com um ar de ser engraçado ou ‘de brincadeira’. Assim é atualmente o dia-a-dia do presidente brasileiro.

Vale lembrar que nem em todos esses ambientes chulos são permitidos palavrões como os que o presidente da República costuma falar nas reuniões ministeriais ou quando está com seus ‘parças’.

Pouco afeito ao trabalho, Bolsonaro costuma sair para dar voltas no em torno de Brasília ou no interior do país para inaugurar chafariz ou pedaços de estrada. Ele usa todo seu tempo livre para atacar adversários e a imprensa. O presidente, como disse anteriormente, tem predileção por mulheres jornalistas. Ele as ataca de forma vil, quase com requintes de selvageria, típicos de abusadores.

Em matéria publicada em maio do ano passado, o site Catraca Livre fez uma análise dos vídeos divulgados da reunião ministerial sob investigação no STF, gravado em 22 de abril/2020. Nesta fatídica reunião, o que chamou atenção de quem acompanhou a conversa de Jair Bolsonaro (sem partido) com seu time de ministros foi o número de vezes que os políticos disseram palavrões.

Segundo o site, o presidente e seus auxiliares usaram termos inadequados ao menos 37 vezes na reunião tornada pública pelo ex-ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal).

O chefe do Executivo foi o recordistas e usou palavras de baixo calão em 29 oportunidades para atacar adversários e também para tentar impor respeito aos auxiliares.

Para se ter uma ideia, quando quis se referir a prefeitos e governadores e suas ações de isolamento social, Bolsonaro soltou sete vezes à expressão ‘bosta’. O presidente também falou ‘merda’ em quatro situações e ‘putaria’ em outras quatro. Na contagem feita pelo site, Bolsonaro disse: 5 merda; 7 bosta; 8 porra; 2 foder; 1 putaria; 2 puta que o pariu; 2 filho da puta e 1 cacete.

O esgoto verbal não é o limite para Bolsonaro, cujo governo está sendo investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada no Senado sobre a possível ação de levar a nação a um genocídio, já que a política oficial até um dia desses era ‘morra quem tiver que morrer’, afinal o presidente não é coveiro.

Vivemos uma desgraça sem precedentes. Temos um presidente totalmente destemperado, quase um louco, que não tem papas na língua e sai desferindo coices a torto e à direita.

Lamentável.

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