Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro ironizaram a situação, o que não passou despercebido e sem resposta. O deputado federal Ricardo Salles (PL), que também é pré-candidato em São Paulo, foi um dos primeiros a levar o caso para a arena política. Sua declaração sarcástica provocou a reação de Tabata, que lamentou a politização do episódio de violência.
Além disso, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) também criticou Salles, classificando sua postagem como irresponsável, independente de ideologia política. Tabata recebeu ainda mensagens de solidariedade de colegas parlamentares, incluindo Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato à prefeitura, que também aproveitou a ocasião para criticar a falta de comando e o caos na segurança pública em São Paulo.
Outro momento de tensão foi registrado na tentativa de furto à repórter da Globo Juliane Massaoka durante uma entrada ao vivo na Avenida Paulista. Este episódio também foi usado como pauta para críticas à gestão da segurança pública na cidade de São Paulo por parte de pré-candidatos à prefeitura, como Tabata, Boulos e Kim Kataguiri.
Em resposta às críticas, a Prefeitura de São Paulo afirmou que questões relacionadas à segurança pública devem ser destinadas à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), que não respondeu na ocasião. A Constituição designa aos Estados a atribuição de zelar pela área, e a Guarda Civil Metropolitana também tem a tarefa de contribuir com a segurança pública na cidade.
Em meio a polarizações e críticas mútuas, a violência urbana segue sendo um problema grave, demandando a atenção e a ação conjunta tanto das autoridades quanto da sociedade civil para que sejam implementadas medidas eficientes que promovam a segurança e o bem-estar dos cidadãos. Portanto, é crucial que as questões de segurança não sejam alvo de politização, mas sim de esforços coordenados para enfrentar esse desafio.