Na última terça-feira, a Segunda Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) anunciou a punição do clube pernambucano. O Sport recebeu uma multa de R$ 80 mil e foi condenado a jogar oito partidas com os portões fechados, sem a presença da torcida visitante. O Fortaleza, por sua vez, considerou a punição branda, enquanto os rubro-negros prometem recorrer da decisão, a qual classificaram como “descabida e injusta”.
Em comunicado oficial, o Sport Club do Recife manifestou sua oposição à decisão da Segunda Comissão Disciplinar do STJD. A vice-presidência jurídica do clube anunciou planos de recorrer da punição, afirmando que a medida prejudica milhões de torcedores inocentes e centenas de profissionais ligados à instituição, ao invés de punir os verdadeiros responsáveis pelo ataque ao ônibus do Fortaleza.
Segundo o Sport, a punição aplicada desvia o foco da verdadeira questão, que é a necessidade de identificar e responsabilizar os autores dos atos de violência. O clube se comprometeu a colaborar com as autoridades na busca pelos culpados, classificando-os como “criminosos” que continuam à solta e ameaçam a segurança de todos que estão envolvidos com o futebol brasileiro.
O presidente do Sport, Yuri Romão, destacou que o problema vai além do âmbito esportivo e ressaltou a importância do envolvimento do poder público na resolução da violência nos estádios. O dirigente enfatizou a necessidade de cooperação e rigidez para avançar na resolução desse grave problema social, que, segundo ele, não pode ser enfrentado apenas pelos clubes de futebol.
