Em uma declaração na última sexta-feira, Bolsonaro revelou ter recebido uma carta de Netanyahu com um convite para visitar o país. Durante um evento em Salvador, o ex-presidente afirmou que o convite se dá em um momento de conflito na região, com ataques do grupo Hamas sendo classificados por ele como “massacre” e “covardia”.
A apreensão do passaporte de Bolsonaro ocorreu durante a Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado. No mês passado, a defesa de Bolsonaro já havia solicitado a devolução do passaporte, argumentando que não havia risco de fuga. Eles propuseram que a proibição de sair do país fosse substituída pela necessidade de obter autorização para afastamentos superiores a sete dias, porém essa solicitação ainda não foi apresentada.
O encontro entre Bolsonaro e Netanyahu em Israel pode ter desdobramentos significativos para as relações diplomáticas entre os dois países. A sinalização de uma possível viagem do ex-presidente pode indicar uma tentativa de reatar os laços entre Brasil e Israel, em um cenário onde as tensões têm sido evidentes. Resta agora aguardar a decisão do STF em relação ao pedido de autorização para a viagem de Bolsonaro.