Nesta sexta-feira (11), as rachaduras nas casas e nas ruas do bairro do Pinheiro, em Maceió, chamaram a atenção do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que convocou uma reunião extraordinária em Brasília, com parte da equipe ministerial para conversarem sobre o assunto.
As rachaduras vêm preocupando moradores da região há quase um ano. Por causa disso, algumas casas precisaram ser desocupadas.
A Prefeitura de Maceió tem buscado explicações para o fenômeno que se iniciou após um tremor na capital, mas até agora nenhum motivo foi apontado como a causa das rachaduras. O Serviço Geológico Nacional também está empenhado em achar respostas para os problemas.
Em nota, o presidente Bolsonaro, afirma que determinou que “o Governo Federal adote as ações necessárias, para agilizar a identificação do fenômeno e que permitam subsidiar o adequado encaminhamento das medidas que couberem, para a resolução do problema.”
A reunião contou com as presenças dos ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto; de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque; da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva; do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno; e da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno.
Famílias cadastradas para receber auxílio
As famílias que foram retiradas de seus imóveis por conta das rachaduras no bairro do Pinheiro foram cadastradas para receber o auxílio moradia do Governo Federal, após o decreto de situação de emergência. De acordo com a Secretaria Adjunta Especial de Defesa Civil cerca de 60 famílias que receberam a recomendação, mas esse número pode aumentar.
Hoje, a média estabelecida pela Defesa Civil Nacional para o auxílio moradia é de aproximadamente R$ 450. No entanto, segundo explica Dinário Lemos, a Prefeitura solicitou o valor de R$ 1 mil por família, levando em consideração os dados da renda per capita da região e outras informações provenientes do senso realizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas).
“A solicitação do recurso já foi encaminhada ao Governo Federal, que deve definir o valor final a ser concedido aos que deixaram seus imóveis. Vamos encaminhar, agora, os cadastros e vamos aguardar a liberação”, completou Lemos.