Sindicato de condutores de trens da Alemanha convoca nova greve por melhores salários e redução da jornada de trabalho

O sindicato que representa grande parte dos condutores de trens na Alemanha anunciou hoje, 22 de fevereiro, uma nova greve em busca de melhores salários e uma redução na jornada de trabalho. A principal operadora ferroviária estatal do país está no centro de uma persistente disputa com o sindicato.

De acordo com o sindicato conhecido como GDL, a greve de seis dias terá impacto nos serviços de passageiros operados pela estatal Deutsche Bahn a partir da madrugada de quarta-feira, 24 de fevereiro. Já os trens de carga serão afetados a partir do fim da tarde de terça-feira, dia 23.

Esta não é a primeira vez que o GDL recorre a greves para pressionar por suas demandas. Este mês, o sindicato já realizou uma greve de três dias, e no ano passado houve duas advertências de até 24 horas. Além do reajuste salarial, a principal reivindicação do sindicato é a redução da jornada de trabalho semanal de 38 para 35 horas, sem redução nos vencimentos.

A luta entre o sindicato e a empresa estatal tem gerado impacto significativo nos serviços ferroviários na Alemanha. Os passageiros enfrentam constantes interrupções e atrasos devido às paralisações e advertências.

A Deutsche Bahn, por sua vez, afirma que a posição do sindicato é intransigente e irresponsável, e pede que as negociações sejam retomadas para chegar a um acordo que seja justo para ambas as partes.

As greves no setor ferroviário têm causado grande debate na Alemanha, com alguns setores apoiando as demandas do sindicato, enquanto outros expressam preocupação com o impacto das paralisações na economia e na vida cotidiana das pessoas.

Enquanto a situação não se resolve, os passageiros e usuários do sistema ferroviário alemão terão que lidar com mais um período de instabilidade e incertezas. A esperança é que as negociações sejam retomadas e que um acordo seja alcançado para colocar um fim a esse impasse que tem afetado a mobilidade no país.

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