Sesau monitora casos de doença meningocócica em Alagoas e recomenda busca imediata por atendimento médico ao identificar sintomas.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) está em constante monitoramento dos casos de doença meningocócica em Alagoas, segundo informações divulgadas. A recomendação inicial é que as pessoas procurem imediatamente atendimento médico ao perceberem os sintomas, e que cumpram o esquema vacinal preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), especialmente no caso de crianças e adolescentes.

A doença meningocócica pode ser transmitida de várias formas, seja através do contato com alimentos e água contaminados, na sua forma viral, ou por meio da respiração, no caso da variante bacteriana. Entre os sintomas que podem indicar a doença estão febre, mal-estar, vômitos, náuseas, dor de cabeça e rigidez na nuca, a ponto de não conseguir encostar o queixo no peito.

De acordo com o último Boletim Epidemiológico divulgado na terça-feira (2), Alagoas registrou 39 casos confirmados de doença meningocócica entre agosto de 2022 e o dia 2 de janeiro de 2024. Destes, 29 foram do Tipo B, e os outros 10 não identificados. Além disso, houve 15 óbitos decorrentes da infecção por doença meningocócica no mesmo período.

A faixa etária mais afetada foi a de 1 a 4 anos, com 17 registros. Não há casos em investigação atualmente no estado, de acordo com as informações do Boletim Epidemiológico. Os municípios com a maior incidência de casos são Maceió, Atalaia, Flexeiras e São Luís do Quitunde.

O Secretário de Estado da Saúde, o médico Gustavo Pontes, destacou que a Sesau tem acompanhado de perto a situação e tem prestado assistência técnica às gestões locais dos 102 municípios de Alagoas. O Plano Estadual de Enfrentamento à Meningite está em execução e os pacientes diagnosticados são rapidamente transferidos para unidades hospitalares de referência por meio da Central Estadual de Regulação de Leitos.

Outro especialista da área, o infectologista Renee Oliveira, ressaltou que é importante que as pessoas levem as crianças ao atendimento médico assim que perceberem sintomas da doença, uma vez que todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do estado estão preparadas para o recebimento desses pacientes.

O médico Renee Oliveira ainda destacou que todos os anos são registrados casos de meningite bacteriana, e que a erradicação não é possível, mas existe a possibilidade de controlar a doença por meio de orientações para a população, além de atenção e identificação rápida por parte das equipes de saúde.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo