Sesau e HGE alertam para os riscos do sedentarismo e destacam a importância da atividade física regular na prevenção de doenças

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) em Alagoas fez um importante alerta para a população sobre a prática de atividades físicas regulares como forma de combater o sedentarismo, um problema que pode desencadear diversas doenças. A recomendação é incluir mais movimento na rotina diária, tornando-se mais ativo fisicamente, e ao mesmo tempo reduzir o tempo dedicado a comportamentos sedentários, que também apresentam riscos à saúde.

Segundo informações do Ministério da Saúde, o comportamento sedentário engloba atividades realizadas quando se está acordado, sentado, reclinado ou deitado, gastando pouca energia. Está comprovado que passar longos períodos nessas atividades está associado a um maior risco de morte, bem como ao desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares e câncer, independentemente da quantidade de atividade física realizada. Portanto, é fundamental combinar a prática de atividades físicas com a redução do tempo dedicado a comportamentos sedentários.

O cardiologista Leandro Castelo, do Hospital do Coração Alagoano, ressaltou a importância de se exercitar regularmente para combater o sedentarismo e prevenir doenças cardiovasculares. Ele destacou que a falta de atividade física pode levar à obesidade e desencadear problemas de saúde. Por isso, manter uma rotina de exercícios é essencial para a prevenção de doenças.

Um dos profissionais de educação física da Sesau, Everton Carnaúba, enfatizou a importância de procurar uma avaliação médica antes de iniciar qualquer atividade física para combater o sedentarismo. Ele também recomendou a escolha de roupas adequadas e confortáveis, além de optar por atividades prazerosas, como caminhadas, andar de bicicleta ou praticar exercícios em academias.

O caso do paciente José Ivaldo da Hora Filho, internado no Hospital Geral do Estado (HGE), serve como alerta para os riscos do sedentarismo e da obesidade. Com quase 200 quilos, José foi diagnosticado com insuficiência cardíaca congestiva, provavelmente causada pela obesidade mórbida. Sua condição se agravou durante a Pandemia de Covid-19, quando passou a ter crises de ansiedade e a adotar hábitos sedentários, como passar horas jogando videogame.

A história de José Ivaldo é um exemplo dos danos que o sedentarismo e a obesidade podem causar à saúde. Sua mãe, Maria Cícera Farias da Silva, relatou as tentativas fracassadas de José para emagrecer, incluindo dietas, caminhadas e até a cirurgia bariátrica. No entanto, os problemas de saúde decorrentes da obesidade impediram o sucesso dessas tentativas.

No HGE, José Ivaldo recebe cuidados da equipe multidisciplinar, que busca estabilizar seu quadro clínico por meio de monitoramento cardíaco e uso de medicamentos. A mensagem do paciente para os jovens é clara: é fundamental reduzir o tempo dedicado a comportamentos sedentários e adotar uma rotina mais ativa para preservar a saúde e prevenir doenças.

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