Os mandatos dos novos diretores se estenderão até 31 de dezembro de 2027, podendo ser renovados por mais quatro anos, conforme previsto na Lei de Autonomia do BC. É importante ressaltar que a diretoria de Assuntos Internacionais costuma ser ocupada por profissionais com experiência externa ao Banco Central, muitas vezes com passagem por outros bancos ou instituições de ensino. Já a diretoria de Administração é considerada uma cadeira de caráter mais interno na instituição.
A nomeação de Rodrigo Teixeira para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta foi oficializada, no entanto, uma decisão interna resultou em Teixeira assumindo a diretoria de Administração no lugar de Carolina Barros. Esta, por sua vez, será a nova titular da diretoria de Relacionamento. Em nota oficial, a instituição declarou que a mudança foi realizada com total concordância unânime da Diretoria Colegiada, em conformidade com o Regimento Interno do BC.
Carolina Barros vinha liderando as negociações com o governo quanto a questões de reestruturação de carreira e reajuste salarial em conjunto com o presidente do BC, Campos Neto.
Com a chegada de Rodrigo Teixeira e Paulo Picchetti, quatro dos nove diretores na cúpula do Banco Central terão sido nomeados pelo presidente Lula. Vale ressaltar que Fernanda Guardado e Maurício Moura, indicados durante a gestão de Bolsonaro, estão deixando seus cargos na instituição.
A chegada dos novos diretores traz expectativas e ansiedade sobre as possíveis mudanças que serão implementadas no Banco Central. Resta aguardar para ver quais serão os próximos passos dessas novas lideranças em uma das instituições financeiras mais importantes do país.
