O CEO da Boeing, Dave Calhoun, admitiu que esperava enfrentar desafios ao longo do processo de recuperação da empresa, que já enfrentava turbulências antes mesmo desses incidentes. A situação foi agravada pelo fato de a aeronave em questão já ter sido palco de dois acidentes mortais em 2019, afetando a confiança dos clientes na marca.
Os reguladores aéreos dos EUA agiram rapidamente após o incidente, ordenando inspeções de emergência em cerca de 171 aeronaves do modelo Max 9 em todo o mundo. A Boeing enfrenta agora o desafio de reconquistar a confiança de seus clientes e do mercado de aviação como um todo.
Além disso, a reputação da Spirit AeroSystems, principal fornecedora de peças para a Boeing, também está em jogo, já que a empresa enfrentava problemas de qualidade, alto índice de rotação de funcionários e dificuldades financeiras desde a pandemia de Covid-19. A Boeing terá que investigar as causas do incidente e garantir que suas aeronaves estejam em condições de voar.
As repercussões dos incidentes devem afetar a produção e as entregas dos jatos 737, impactando tanto os clientes, que esperam receber suas aeronaves, quanto os investidores, que aguardam uma recuperação financeira da empresa. O CEO da Boeing, Dave Calhoun, terá que redefinir os rumos da empresa durante uma teleconferência de resultados no final do mês.
Em conclusão, a Boeing enfrenta uma série de desafios que colocam em xeque sua capacidade de entregar aeronaves seguras e de alta qualidade. Resta saber como a empresa irá lidar com essas questões e reconquistar a confiança do mercado da aviação.