A proposta em questão prevê que os valores dos créditos de carbono serão definidos pelo Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa, que irá operar em dois ambientes de compensação: o regulado e o voluntário. Isso significa que tanto as empresas que são obrigadas a reduzir suas emissões de carbono devido a regulamentações governamentais, quanto aquelas que optarem por fazer isso voluntariamente, terão a possibilidade de negociar créditos de carbono.
Esse projeto já passou pelo Senado, porém, os deputados realizaram algumas alterações no texto. Agora, ele retorna ao Senado para que os senadores possam analisar e decidir sobre as mudanças propostas. É importante ressaltar que a regulamentação do mercado de carbono é uma questão de extrema relevância, não apenas para a proteção do meio ambiente, mas também para a economia do país.
Caso seja aprovado, esse projeto poderá atrair investimentos para tecnologias limpas e sustentáveis, estimulando a inovação e o desenvolvimento de novas práticas industriais mais sustentáveis. Além disso, a implementação do mercado de carbono também pode gerar receitas financeiras significativas para o país, à medida que as empresas precisarão adquirir créditos de carbono para compensar suas emissões.
Portanto, a decisão dos senadores em relação a esse projeto terá um impacto significativo no futuro do Brasil, tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico. A expectativa é que essa regulamentação incentive a redução das emissões de carbono e promova a transição para uma economia mais sustentável e resiliente às mudanças climáticas.