Moro ressaltou que as saídas temporárias em feriados, conhecidas como “saidão”, muitas vezes resultam em fugas de presos que acabam não retornando às unidades prisionais. Ele destacou a necessidade de se mobilizar as forças de segurança para recapturar esses indivíduos foragidos, o que acaba sobrecarregando os recursos limitados disponíveis para a polícia. O senador enfatizou que isso gera uma sensação de insegurança na população e desrespeita as vítimas de crimes.
Além disso, Moro criticou a falta de propostas legislativas do Ministério da Justiça na área de segurança pública desde o início do governo. Segundo ele, o veto presidencial demonstra um desinteresse do governo em abordar de forma efetiva questões relacionadas à segurança no país. O senador afirmou que trabalhará juntamente com seus colegas para derrubar o veto e garantir maior segurança para a população.
O parlamentar também ressaltou que o governo optou por manter o trecho da lei que exige a realização de exame criminológico para comprovar a boa conduta do preso antes da progressão de regime. Anteriormente, bastava a comprovação do diretor da instituição prisional. Moro considerou essa mudança importante para evitar a libertação automática de presos sem a devida avaliação de sua conduta.
Em suma, a postura do senador Sergio Moro evidencia a sua preocupação com a segurança pública e a necessidade de se adotar medidas mais eficazes para combater a criminalidade no país. Sua atuação no Congresso Nacional visa garantir a proteção das vítimas e promover um ambiente mais seguro para todos os cidadãos.