Senador Hamilton Mourão critica fim “melancólico” do governo Bolsonaro e defende atuação do ex-comandante do Exército em entrevista.

O ex-vice-presidente da República e atual senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) concedeu uma entrevista nesta segunda-feira onde fez declarações polêmicas sobre o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo Mourão, o fim do governo de Bolsonaro foi “melancólico” e deveria ter sido reconhecido como uma derrota, com a promessa de voltar mais forte em 2026.

Mourão afirmou que, apesar de considerar que o governo teve pontos positivos, o desfecho não foi satisfatório. Ele destacou a importância do reconhecimento da derrota e a necessidade de uma resposta clara para o futuro. O senador ressaltou que isso faz parte do jogo democrático e que é preciso continuar trabalhando para melhores resultados no futuro.

Durante a entrevista, Mourão também falou sobre Mauro Cid, oficial que atuou no governo e com quem ele não concordava sobre suas atribuições. Segundo Mourão, Cid foi chamado por Bolsonaro para atuar como ajudante de ordens, mesmo sendo um oficial da ativa envolvido em questões políticas. Ele lamentou a carreira de Cid ter sido prejudicada por essas atividades.

Além disso, Mourão defendeu o ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes, elogiando sua atuação em manter a unidade da Força em meio a turbulências políticas. Freire Gomes prestou depoimento à Polícia Federal na semana passada, e segundo fontes ligadas à investigação, seu depoimento teria implicado Bolsonaro em discussões sobre golpe de estado.

Mourão argumentou que Freire Gomes conseguiu manter o Exército unido em um momento conturbado, durante as discussões sobre as eleições de 2022. Suas declarações na entrevista repercutiram e geraram debates sobre os bastidores do governo Bolsonaro e os desafios enfrentados pelas instituições militares no cenário político atual.

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