Senador Flávio Bolsonaro pede investigação da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, por defender fim da Justiça Eleitoral

O senador Flávio Bolsonaro, do PL-RJ, solicitou uma investigação da Advocacia-Geral da União (AGU) contra a deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, por ter defendido o fim da Justiça Eleitoral durante uma sessão na Câmara na última quinta-feira. O pedido foi endereçado a Jorge Messias, aliado de Lula e possível indicado para ocupar a vaga da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, que se aposentará na próxima semana.

Durante a sessão da Câmara, Gleisi criticou o valor das multas aplicadas aos partidos e defendeu a extinção da Justiça Eleitoral. Em sua representação, Flávio Bolsonaro pede que seja investigada a conduta da presidente do PT, alegando que sua fala representa uma possível subtração de legitimidade do poder da Justiça Eleitoral, não apenas em nome próprio, mas também como dirigente partidária.

Flávio ressalta que sua representação não tem a intenção de cercear as opiniões e a liberdade de expressão dos parlamentares, que são garantidas pela Constituição Federal. No entanto, ele solicita a avaliação da conduta específica de Gleisi por considerá-la de extrema gravidade, uma vez que propõe a retirada da legitimidade do Judiciário para conduzir as questões eleitorais e, em última instância, a preservação da democracia.

Durante a sessão, Gleisi argumentou que as multas aplicadas pelo TSE aos partidos políticos são desproporcionais, destacando que muitos valores são exorbitantes e inviáveis de serem pagos. Ela também criticou a atuação da equipe técnica do Tribunal, que constantemente interfere na vida dos partidos políticos, interpretando a vontade dos dirigentes e candidatos. Segundo Gleisi, essas multas inviabilizam os partidos. Ela também argumentou contra a existência da Justiça Eleitoral, alegando que esse órgão é uma das únicas do mundo e que seu financiamento custa três vezes mais do que o financiamento de campanhas eleitorais.

As críticas à conduta da Justiça Eleitoral também têm sido feitas por outros políticos de direita, especialmente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, pai de Flávio, e por seus apoiadores. Em junho, foi noticiado que Bolsonaro realizava um ataque ao processo eleitoral a cada oito dias enquanto estava no comando do Executivo federal, entre 2019 e 2022. Entre as críticas mais frequentes estão os questionamentos sobre a segurança das urnas eletrônicas e a alegação de que elas não são auditáveis.

É importante ressaltar que não foi citada a fonte desta reportagem.

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