Paim afirmou que é imprescindível que os governos, em todos os níveis, desenvolvam e implementem políticas públicas ambientais eficazes, com o objetivo de prevenir acidentes e minimizar os danos causados pela atividade humana. Segundo o senador, a grande maioria dos incidentes ambientais que ocorrem atualmente são resultado das ações do homem, relacionados ao estilo de vida e aos métodos de produção adotados.
Dados do sistema de Defesa Civil nacional foram citados por Paim para embasar sua argumentação. Segundo essas informações, o número de pessoas atingidas por desastres relacionados a chuvas atingiu seu ápice em 2022, chegando a 891 mil pessoas, considerando mortos, feridos, desabrigados, desalojados e desaparecidos. Esse valor representa um aumento de 150% em relação a 2012. Além disso, foram registrados 2.576 casos de chuvas intensas, enxurradas, alagamentos, inundações e deslizamentos de terra, representando um aumento de 402% em comparação com o ano de 2012.
O senador também ressaltou a importância de se considerar os direitos humanos e a proteção ambiental em contextos de vulnerabilidade ecológica e social. As tragédias ambientais afetam diretamente as vidas e os direitos das pessoas, sendo essencial a busca por soluções neste sentido. Para isso, a Comissão de Direitos Humanos (CDH), da qual Paim é presidente, irá realizar duas audiências públicas para discutir o tema.
Além disso, o senador aproveitou a ocasião para lamentar a morte de Roberto Geraldo Santos Lopes, funcionário da área de audiovisual da Secretaria de Comunicação Social do Senado. Paim anunciou que irá solicitar um voto de pesar pela perda do servidor, que faleceu no último sábado aos 60 anos.
É fundamental que a sociedade como um todo se engaje na conscientização sobre a importância da preservação ambiental e na busca por soluções efetivas para a prevenção de desastres. O papel dos governos na elaboração de políticas públicas ambientais é essencial nesse processo. A proteção do meio ambiente não deve ser encarada como um problema distante, mas sim como uma responsabilidade compartilhada por todos os cidadãos.
