O senador afirmou que o Greenpeace estaria forjando a descoberta de corais na região, o que poderia prejudicar o desenvolvimento do país, em especial do estado do Amapá. Ele destacou que a embarcação responsável pelas pesquisas está atuando na mesma região onde a Petrobras planeja perfurar um poço em águas ultraprofundas, a 550 quilômetros da foz do Rio Amazonas, apesar de não ter obtido licença ambiental para tal atividade.
Plínio Valério informou que enviou um requerimento ao ministro da Defesa, José Múcio, questionando a autorização concedida pela Marinha para a realização das pesquisas na costa do Amapá. Ele ressaltou que o Greenpeace não está focado em pesquisa científica, mas sim em ações de militância ambientalista, o que tornaria a autorização sem sentido do ponto de vista da geração de conhecimento.
O parlamentar destacou que, após uma primeira negativa em 2023, a Petrobras apresentou novos projetos para perfuração na região, que ainda estão em estudo. Ele solicitou ao ministro da Defesa esclarecimentos sobre os motivos que levaram a Marinha brasileira a autorizar as atividades do Greenpeace na área. A missão da organização seria, portanto, questionada em relação aos seus reais objetivos e impactos no desenvolvimento do país.
Essa polêmica envolvendo a pesquisa do Greenpeace na região da Bacia da Foz do Rio Amazonas promete gerar mais debates e discussões no cenário político e ambiental do país. O embate entre interesses de preservação ambiental e desenvolvimento econômico sempre foi uma questão sensível e polêmica, e a atuação de organizações como o Greenpeace acaba por intensificar esse debate. A sociedade e as autoridades competentes certamente terão muito o que analisar e deliberar em relação a esse tema nos próximos dias.