SENADO FEDERAL – Senador Styvenson faz críticas à gestão da governadora do RN em declaração ao Senado; detalhes não são mencionados.

O senador Styvenson Valentim, do partido Podemos, não poupou críticas à gestão da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, em um pronunciamento realizado nesta quarta-feira. Segundo o parlamentar, a administração estadual é “ineficiente” e prefere “não ver a mazela do povo potiguar”, dando prioridade a cabides de empregos, gastos excessivos e irresponsabilidade com compromissos financeiros.

Uma das principais críticas feitas pelo senador é sobre o aumento da tributação e o gasto excessivo com pessoal. Valentin afirma que o índice de despesas com pessoal chegou a 16%, enquanto o crescimento da receita ficou apenas em 3%. Ele destaca que os gastos com pessoal e encargos chegaram a R$ 5,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, representando 71,77% de todo o orçamento do estado, um valor muito acima dos 49% estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

– Fica claro que o elevado incremento desse gasto com pessoal tem sacrificado toda a população do Rio Grande do Norte, que paga hoje cerca de R$ 3,6 bilhões a mais em impostos do que há cinco anos, apenas para honrar essas despesas – criticou o senador.

Além disso, Styvenson também fez menção ao não pagamento de uma dívida bilionária com fornecedores e ao alto valor das alíquotas básicas de ICMS em comparação com outros estados do Nordeste. Esses fatores, segundo o senador, tornam o Rio Grande do Norte um ambiente hostil para o setor privado, especialmente nos segmentos de comércio e serviços, que são responsáveis por uma grande parte do PIB, dos empregos gerados e da arrecadação.

O senador alertou ainda para os riscos da redução na arrecadação de impostos no estado. Ele ressaltou que, uma vez atingido o ápice dessa arrecadação, a tendência é que ela comece a cair devido ao esgotamento do poder de consumo, da renda disponível e da atividade econômica. Segundo Styvenson, o Rio Grande do Norte está próximo de atingir esse ponto, o que não seria favorável para o presente e para o futuro da economia potiguar.

É importante ressaltar que o senador não mencionou a fonte das informações em seu pronunciamento. Esta matéria foi reproduzida mediante citação da Agência Senado.

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